Um Símbolo Tricolor
Escrito por Vieiraem 10 de janeiro de 2021
2013. Barcos vem do Palmeiras para o Grêmio. Troca envolvendo Léo Gago, Leandro, Vilson, dentre outros. Foram cinco no total.
A nossa torcida se inflamou. Era o 9 para a Libertadores. Ele pede para usar a 28, dizendo que faria este número de gols durante o ano. Não cumpriu a meta, mas beleza.
O golaço do cidadão Hernán Barcos foi muito mais bonito. Emocionante.
Uma menina de São Sepé tem foto postada em rede social pelos pais, com o Manto Tricolor. Ela fazia o “sinal do pirata”, imitando a comemoração característica do novo centroavante do seu time.
Alguém mostra a imagem ao jogador. Ele, de pronto, sentencia: “Me leva até a casa dela”. Argumentam que fica no interior, quatro horas de carro, mas não adianta. Barcos viaja logo após o treino.
Conhece pessoalmente Gabrieli, logo apelidada de Piratinha. Traz a Porto Alegre toda a família. Entram juntos ao gramado da Arena, em um jogo de Libertadores.
A Piratinha estava em tratamento oncológico. Totalmente curada, completou 11 anos há poucos dias.
Via Facebook, acompanho sua vida e amor ao Grêmio. Torço por ela e sua família. Que sejam felizes. A vida, singela e simples, traz todas as respostas e vivências que uma menina precisa ter. Basta dar tempo ao tempo.
A Piratinha é, para mim, um Símbolo Tricolor. E o cidadão Hernán Barcos, independente de atuações no gramado, mostrou ser o cara certo para vestir a nossa camisa.